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Como é que voltamos atrás?

Como é que voltamos atrás?

Como é que vivemos com o que já sabemos

E sabemos que não podemos usar?


Como é que se volta ao “normal”?

Se o normal deixou de ser uma palavra

E tudo o resto parece diferente?

Se a vida já teve cor,

Como é que voltamos a tons de cinzento?


Como é que voltamos a uma rotina

A uma rotina onde nenhum de nós existe,

A um espaço no tempo em que nos temos de apagar

E viver o amanhã a esquecer o ontem?


Como é que se continua?

Será que sequer é possível?

Passar num relvado e ser só verde,

Não ser nenhuma daquelas coisas que representa?


Não ser um sorriso ou um abraço,

Não ser uma canção, nem um silêncio

Ser apenas o que realmente é,

Um espaço infinito de verde.


Como é que voltamos atrás?


 
 
 

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