Quando o laço cai
Nem sempre posso fazê-lo. Mas quando tenho a possibilidade de desamarrar o laço e vê-lo lentamente a tornar-se num só fio contínuo, enquanto anseio rasgar o embrulho de forma a preservar, ainda que mal e porcamente, a sua integridade, os meus olhos viram estrelas, mesmo aquelas que já morreram, mas que para nós continuam a brilhar. O que vai ser desta vez? Os meus pais mantêm a cara vazia de sempre, provavelmente para eu não descobrir o que se esconde por detrás dos quilos de papel que vão...