Direção do Jur.nal
Estrelas viram supernova, e entretanto a Terra move, e o Sol abraça ainda assim as plantas deste jardim, que um dia, com água e, até amor, viram papel, e jornais.
Um dia o Sol explode e não há jornais.
Pensar nisso é parvo. A mania artística, e talvez jurídica, de se focar no fim das coisas, de reconhecer que se é formiga comparada com Deuses Hélios e afins, mas achar que a miséria das formigas importa para alguma coisa.
O mundo é radicalmente simples: há, e depois não. Há direção, e depois não. Jur.nal, Jur.não.
Aluno, trabalhador, reformado, nada.
Mas gosto de pensar que a arte é eterna.
Continuem a escrever.
António Subtil – Diretor
Há um ano e meio, o António perguntou-me se gostava de escrever. Hoje, aqui estamos.
Não me vou alongar com metáforas pomposas ou lirismos. Mas cheguem aqui, e eu conto-vos: Tarkovsky dizia que a arte é uma declaração de amor. Eu diria que a arte é a declaração e rendição de quem a vê. É uma carta de amor que nunca foi entregue; é um poço de agonia e cansaço; é uma arma para usar.
A escrita é igual. Façam das palavras o que vocês quiserem, e elas servir-vos-ão.
O Jur.nal é igual. Mintam-nos com carinho, despejem filosofias, façam do intraduzível e irracional algo por que valha a pena viver. Nós continuamos cá para ouvir.
Continuamos aqui. E continuaremos a estar.
Beatriz Rodrigues
Diretora Adjunta – Recursos Humanos
em primeiro lugar: como assim arranjei mais um espaço onde falar sobre mim?? (sonho de qualquer leão). entrei para este núcleo, como sabem, o ano passado, e ainda que tenha começado reticente e desinteressado, depressa a minha opinião mudou radicalmente e fiquei hooked na droga qualquer que deixam nos textos escritos para este Jur.nal. passei a nutrir um amor tão grande e tão intenso por este núcleo, a quem devo tanto e tantos: sofia, minha mãe (malta juro que não foi cunha); tojo e inês, meus companheiros de luta; hugo, que desde o empurrão que não sabia que precisava; isabel, minha eterna sogra e mãe por osmose.
devo qualquer pessoa que lê os meus textos ao jur.nal, sejam eles elaboradíssimos ou uma porcaria qualquer escrita num papel random. é por eles, e por todos os outros, que aceito este desafio. que honra é saber que vou ter a oportunidade de colocar um tijolo na construção desta casa tão bonita.
antoine de saint-exupéry, n’O Principezinho, diz-nos que “o essencial é invisível aos olhos”. tatuei esta frase na minha pele exatamente porque acredito com todas as forças nestas palavras, e creio que falava do que este núcleo me proporcionou e continua a proporcionar, dia após dia.
sobre o meu pelouro, eventos, marketing e relações públicas (kikão à porta para guest). sonho com um jur.nal mais interativo, mais aberto a todos e a todas, que promove espaços de diálogo e de partilha, de convívio. que é um núcleo cultural e de refúgio e relaxamento ao mesmo tempo. é com isto em vista que me debruço sobre o mandato que aí vem com a esperança de um amanhã bonito.
assim sendo, companheiros de luta, redatores e coordenadores, camaradas, amigos e amigas, vamos a isto?
Francisco de Jesus
Diretor-Adjunto – Eventos, Marketing e Relações Públicas
O Jur.nal tem sido, para mim, casa nos últimos dois anos. Primeiro como redatora, e nos últimos meses como diretora-adjunta. Tem sido um privilégio dar a cara por este núcleo e trabalhar para concretizar a visão que temos para ele: o escape criativo que preenche a nossa faculdade com a arte dos que a escolheram.
Tal como a Lua, para a qual tantas vezes olho em busca de inspiração, queremos que o Jur.nal seja o astro que gravita em torno do mundo jurídico que habitamos Nunca esquecendo quem dele fez e faz parte, numa autêntica constelação que representa quem fomos e queremos ser.
Repetindo o mote que deixei no início do mandato anterior: este núcleo foi, é e será sempre dos estudantes para os estudantes. Queremos que a escrita e a criação sejam a estrela que nos guia. Venham desafiar a gravidade connosco.