Estou zangada contigo.
Contigo que não me ouviste. Que me obrigaste depois de dizer que não queria.
Contigo que me enganaste. Que disseste que ias estar aqui e não estiveste.
Que me prometeste o melhor da vida. Que me fizeste acreditar. QUE ME FIZESTE VOLTAR.
Juraste proteger-me de mim própria. Do meu vício de me afastar e que tanto queria combater.
Tu que achas que tens o poder de fazer tudo… De dispor de mim.
Revelas tendências hitlerianas. Achas que tens poder, não é?
Sabes que mais TUS NÃO ÉS NINGUÉM. NINGUÉM.
Não tens poder sobre mim. Tiveste, sim, mas só porque eu to dei.
Mas agora eu estou avisada (espero estar… devo estar, não é?)
Todos sabem que tens um X…. isso deveria ter sido suficiente para mim….
Mas era tão bom. Fizeste-me achar que seria alguém.
Esse poder que ostentas achei que um dia poderia vir a ser bom para mim.
Tornar-me mais forte. Mais vista. Mais feliz.
Mas sabes que mais. Para já, ditaste o meu fim.
Desde ti que não quero mais. Não tenho cabeça para mais.
Só quero fugir. Só queria fugir. (Meio que o fiz…)
E depois tu não foste só tu. Foste tudo aquilo que trazias e incluías.
Juro que houve dias em que quis desistir de ti. Tentava ir buscar toda a força que imaginava que um dia podia ter e preparava-me para chegar perto de ti.
Nunca deu. Nunca fui capaz. Achava sempre que me irias dar tudo aquilo que pedi.
Tudo que, por tanto tempo, desejei. Tudo aquilo por que outrora chorei.
Mas não.
Tu só me mostraste esse mundo para, depois, mo tirares.
Para me fazer sentir que para estar nele precisava de ti. PORQUÊ?
PORQUE É QUE ACHAS QUE NÃO SOU CAPAZ SEM TI?
Porque é que eu acho que não sou capaz sem ti…..
Estou zangada contigo. ESTOU MUITO ZANGADA CONTIGO, OUVISTE?
De tal forma que não sei se não estou é zangada comigo.
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