Contam os mais remendados Frankensteins e os Dráculas das sedes mais insaciáveis que nem nos confins da Transilvânia se avistou um monstro tão paradoxalmente perigoso quando este. Não é grande, nem forte. De facto, nem garras ou cara feia tem. E, para o espanto de todos, nunca ninguém realmente o viu. Ele sente-se, manifesta-se e só aqueles que estão nas nuvens negras dos seus pensamentos o veem. Pronuncia-se por um constante tremor, esfomeado pelo inalcançável e pela frustração do impossível. Desperta naqueles em que se manifesta um sentimento de cumplicidade, como quem vê a cara do seu assaltante e não o denuncia. Mas, na verdade, só cria polícias corruptos, os únicos que o podem domar.
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