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Corpos celestes em retrógado

O luar vai queimando, fotão a fotão,

O nosso mapa astral quimérico,

Enquanto me desespero na espera

Nos teus olhos estrelados da reflexão

Do meu ser, e que num ato profético

Desenterres o obscuro da cratera

Críptica que é o teu coração. 



Eu já desenterrei o meu.


Sempre abri o meu coração às estrelas,

Quando o sentia a transbordar nebulosas

Por ti; ou quando a imensidão das poeiras

O comprimia em entropias perigosas,

À procura do teu ângulo na trajetória.



Oh!; que tivesse consanguínea a adivinhação

Estrelar de Galileu, para me retirar daqui.

Oh!; fatídica fantasia que por translação

Nos concebeu nesta espiral, sem fim,

Cosmicamente destinada à perdição.


Eu à tua procura; tu a fugir.

 
 
 

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