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O Papa de todos todos todos

“Na Igreja há espaço para todos. E, quando não houver, por favor façamos com que haja, mesmo para quem erra, para quem cai, para quem sente dificuldade. Todos, todos, todos.”

Papa Francisco (durante as Jornadas Mundiais da Juventude de 2023)


Depois do “Habemus Papam” de 2013, o mundo ficou a conhecer este homem: Jorge Mario Bergoglio. Escolheu para si Francisco, como Francisco de Assis, santo simples, que viveu na pobreza. Foi o sinal que era preciso. 

Nos primeiros tempos, reconhecemos-lhe a humildade e a vontade em personificar uma igreja com menos ostentação, mais próxima ao cidadão comum: sem Prada e sem palácios, mas com amor às conversas à mesa e ao futebol. 

Antes de o ser, o Papa disse que queria uma Igreja com capacidade de “sair de si mesma e ir às periferias”, mas não posso deixar de frisar que o seu legado foi além disso. Iniciou conversas sobre migrantes, mulheres, divorciados e homossexuais. Esteve com outros líderes religiosos. Visitou zonas de guerra e pessoas vítimas dela. Foi verdadeiramente revolucionário numa era em que a revolução já é uma palavra gasta e banal, mas sempre com o coração na humanidade que, afinal de contas, representava. 

Foi, acima de tudo, a personificação de uma ética de misericórdia e de tudo aquilo que a Igreja deve ser: um porto aos perdidos e uma semente de esperança e ternura a Deus. Mais do que isto, uma casa aberta – interna e externamente –, e não uma instituição austera e fechada sobre si mesma.  

O seu pontificado será recordado por frases e gestos de amor à humanidade. Antes de ser Papa, era um homem – que desejou boa noite aos presentes desde aquela varanda, como quem vê um velho companheiro - com isso viveu e assim morreu. 

Que o seu legado viva em todos nós!


“Onde houver ódio, que eu leve o amor.Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.Onde houver discórdia, que eu leve a união.Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.Onde houver erro, que eu leve a verdade.Onde houver desespero, que eu leve a esperança.Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.Onde houver trevas, que eu leve a luz.”

Oração de São Francisco

 
 
 

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