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Os ecos do destino

No campo da ilusão, o farol apagado,

O líder da causa sem causa, caminha perdido,

E a sua voz ecoa, mas não é de facto a verdade,

Mas uma sombra de promessas, num futuro esquecido.

O peso das palavras cai como rendas dobradas,

Em casas de sonhos que o vento levou,

Onde a grandeza não é mais que fachadas,

E o reflexo do ouro é apenas o que restou.

Entre discursos, o eco ressoa, mais lento,

Na cidade onde a esperança é moeda perdida,

Tomam as promessas, com um riso impetuoso,

Mas só quem pode pagar é quem tem a vida garantida.

O tempo encolhe como um fio de veludo,

Cortado, repensado, sem mais noções claras,

As esperanças dos outros ficam no fundo do escuro,

E o peso do relógio, este é o valor das caras.

Quem tem o poder diz o que não sente,

Desenrolando um futuro onde o "nós" é um só,

Entre a rendição e a luta, quem mente,

Torna-se aquele que ao fim do dia ficou só

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